Os cartazes que o Greenpeace instalou no aeroporto de Copenhague (Dinamarca), onde acontece a conferência climática global, com faces envelhecidas de presidentes pedindo escusas por não terem agido contra o aquecimento do planeta, inspirou ambientalistas no Mato Grosso do Sul.
No estado, o alvo é o governador André Puccinelli (PMDB). Como mostrou O Eco (veja abaixo), seu governo tenta aprovar um “zoneamento ecológico-econômico” abrindo portas do Pantanal e da Bacia do Alto rio Paraguai a plantios e usinas de cana de açúcar. O manifesto é distribuído por e-mails e veiculado em páginas e blogs na Internet.
Mas Puccinelli parece inabalável. Conforme noticiou o Campo Grande News, empolgado com a ampliação do aeroporto de Campo Grande, o governador “deu um cutucão em gente que anda tirando seu sono”. “Daqui a 5 ou 10 anos, Mato Grosso do Sul vai virar uma potência, que se cuidem os índios, quilombolas e o MST”.

Pressão por cana no Pantanal
Leia também

A educação ambiental para além das escolas
Planeta A aborda a história da educação ambiental no mundo, sua importância nos dias de hoje e formas ampliadas de enxergar a vivência em sociedade →

Grileiros da Floresta Nacional do Jamanxim devem sair da unidade, diz justiça
Cerca de 310 ocupantes devem deixar a unidade, alguns no prazo de 60 dias. Governo do Pará está impedido de emitir CAR e Guias de Trânsito Animal →

Mais de 3.900 minas estão abandonadas no Brasil, diz estudo
Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo lideram o ranking com mais minas abandonadas. Análise usou dados da Agência Nacional de Mineração →