Notícias

Grades para a perereca

Ministro-candidato, Carlos Minc resolve não atrapalhar principal obra do PAC no Rio de Janeiro. Para isso, disse que vai cercar, com "placas de ferro", brejo onde vive a Physalaemus soaresi, espécie ameaçada de extinção.

Redação ((o))eco ·
29 de setembro de 2009 · 15 anos atrás

Carlos Minc (Meio Ambiente) disse nesta segunda que o Instituto Chico Mendes pode isolar com “placas de ferro” o brejo onde se reproduzem as pererecas Physalaemus soaresi na Floresta Nacional Mário Xavier, em Seropédica. A medida mirabolante deixaria do lado de fora o canteiro de obras do Arco Metropolitano e evitaria a paralisação da obra.

“Com a cerca de ferro, as pererecas poderão continuar a se reproduzir, e vamos assim concluir essa importante obra para tirar o transporte pesado da ponte e da Av. Brasil, ajudando a diminuir a poluição atmosférica da capital”, afirmou o ministro em nota do Ministério do Meio Ambiente.

Maior obra pública do Programa de Aceleramento do Crescimento no estado do Rio de Janeiro, com orçamento de R$ 1 bilhão, o Arco Metropolitano ligará o Porto de Itaguaí ao município de Itaboraí.

A possibilidade de extermínio da espécie vem sendo denunciada por O Eco desde julho, bem como as ameaças ao peixe Leptolebias minimus e à integridade da própria área protegida.

Saiba mais:
Uma rã carioca marcada para morrer
Mais uma espécie ameaçada pelo PAC

Leia também

Podcast
22 de novembro de 2024

Entrando no Clima#41 – COP29: O jogo só acaba quando termina

A 29ª Conferência do Clima chegou ao seu último dia, sem vislumbres de que ela vai, de fato, acabar.

Manguezal na maré baixa na Ponta do Tubarão, em Macau (RN). Foto: Alex LN / Creative Commons
Salada Verde
22 de novembro de 2024

Supremo garante a proteção de manguezais no país todo

Decisão do STF proíbe criação de camarão em manguezais, ecossistemas de rica biodiversidade, berçários de variadas espécies e que estocam grandes quantidades de carbono

Reportagens
22 de novembro de 2024

A Floresta vista da favela

Turismo de base comunitária nas favelas do Guararapes e Cerro-Corá, no Rio de Janeiro, mostra a relação direta dos moradores com a Floresta da Tijuca

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.