2012 não deixa saudade no quesito leis e formulações de política ambiental. Foi o ano do enfraquecimento do Código Florestal e da Rio+20, a qual deixou um vazio apesar de toda a saliva gasta pelos líderes mundiais e suas equipes diplomáticas. Foi também o ano em que o governo mudou o contorno de unidades de conservação na Amazônia para acomodar novas hidrelétricas caríssimas e de retorno duvidoso para a sociedade. Comemorou-se a queda do desmatamento anual na Amazônia, mas, em compensação, ele voltou a crescer na temporada de seca, a partir de agosto.
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