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Uma pesquisa de arrancar os dedos

Ong denuncia mutilação de sapinhos no Parque Nacional de Itatiaia. Para cientistas, é uma crítica equivocada a um método de marcação de bichos para estudos que já prestou bons serviços à conservação.

Redação ((o))eco ·
20 de outubro de 2008 · 16 anos atrás
Sapos Melanophryniscus moreirae no momento da reprodução, também conhecido como amplexo: processo pode durar mais de 24 horas. (Foto: Patrícia Almeida dos Santos)
Sapos Melanophryniscus moreirae no momento da reprodução, também conhecido como amplexo: processo pode durar mais de 24 horas. (Foto: Patrícia Almeida dos Santos)
Até o momento, muito além dos 400 exemplares levantados pela Ibioca Nossa Casa na Terra, Denise já marcou com a técnica da ablação cerca de 1.900 sapos. E pretende continuar o processo até julho do ano que vem, um mês antes de sua análise de campo terminar. Para alcançar número tão grande, ela corta quatro dedos dos anfíbios, o que permite maiores combinações. Trata-se do limite que a Ciência enxerga como saudável. “Não vou chegar a cinco”, diz a pesquisadora.

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