![]() |
Representantes do Movimento SOS Floresta enviaram ontem (22) à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, uma carta se posicionando contra o projeto de lei que reabre a Estrada do Colono, que corta o Parque Nacional do Iguaçu. Para tanto, o projeto muda a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), introduzindo o conceito de estrada-parque que, na prática, regulamenta e possibilita aberturas de estradas dentro de qualquer unidade de conservação de proteção integral.
De acordo com a carta, o projeto de lei nº 7123, de 2010, de autoria do deputado Assis do Couto (PT-Paraná), é uma proposta de modificação da Constituição Federal e da legislação ambiental “vinculada aos princípios de nossa Carta Magna para legitimar uma demanda regional, mas, ao mesmo tempo, uma tentativa de abrir um perigoso precedente com graves consequências para a conservação da biodiversidade no país, em termos de enfraquecimento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação”.
O Movimento SOS Florestas aponta 6 motivos que o leva a ser integralmente contrário ao projeto e cobra do Governo Federal alguma posição “O silêncio do Governo Federal ante tal ameaça representa um enorme retrocesso em termos da efetiva responsabilidade do Estado pela conservação da natureza, bem comum de todos os brasileiros”.
Leia abaixo, na íntegra, ou faça o download aqui.
|
*Matéria editada em 25/04/2013 – 21h08
Leia também

PF prende 22 em operação que investiga corrupção na Agência Nacional de Mineração
Foram cumpridos 79 mandados de busca e apreensão, 22 mandados de prisão preventiva e afastamento de servidores públicos; esquema envolvia lavagem de dinheiro e corrupção →

Legado Tanaru: terra de povo indígena dizimado ganha sinal verde para virar parque
Decisão histórica do STF abre caminho para criação do Parque Nacional Tanaru, em Rondônia, onde vivia o “Índio do Buraco”, último representante de seu povo, morto em 2022 →

Petrobras pode se reinventar com descarbonização; estudos apontam soluções
Dois economistas da UFRJ e 30 organizações integrantes do Observatório do Clima indicam saídas para a petrolífera promover a transição energética e tornar-se líder em renováveis →