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A homenagem do ((o)) eco esta semana vai para a borboleta morfo azul (Morfo peleides), uma pequena com pose de gigante. Trata-se de uma das maiores borboletas do mundo, podendo medir até 20 centímetros. Como seu nome denuncia, o azul é sua característica marcante e é a cor que preenche suas asas de contornos pretos. O belo colorido das costas reflete a luz, tornando o azul ainda mais vívido.
Engana-se quem pensa que ela só vive da beleza, pois na hora de enganar os predadores fecha as asas e revela outra faceta: o lado marrom com manchas em formato de olho, que a camuflam e mantém a salvo dos pássaros e outros insetos. A dupla face das asas da morfo azul causa um efeito estético quando voa: a impressão é de que ela aparece e desapare a cada impulso. Pode ser encontrada no Brasil, México, Colômbia, Venezuela e Paraguai. A bela aparência talvez seja compensação para a vida curta de cerca de 115 dias. Mesmo assim, nem sempre ela aproveita todo o seu tempo, pois, mais que os predatores naturais, caçadores e colecionadores encurtam a sua já breve existência. Por enquanto, não há dados sobre o grau de ameaça em que essa distinta borboleta possa se encontrar. Foto: Thomas Bresson Leia também
As muitas cores da Iguana-verde Uma aranha gigante brasileira O jacaré-de-papo-amarelo e seu sorriso nada amarelo A mística e dócil jiboia-constritora O falso camaleão Tartaruga de pente: preserve seu casco tão bem penteado Toda a exuberância da cobra-papagaio
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