![]() |
A foto que ((o))eco traz essa semana homenageia o tangará (Chiroxiphia caudata), também conhecido como tangará-dançarino. Esse nome pode ser associado ao ritual dos machos usado para se exibir à fêmea. Dançarinos organizados, eles se enfileiram em um galho e vão, um a um, se apresentando para a potencial parceira. Assim que acabam de exibir seu número, retornam para o final da fila para ter mais uma chance de ganhar as atenções.
Na reprodução, seus ovos ficam incubados por um período de 18 dias, num ninho construído pela mãe. Os filhotes se tornam independentes cedo. Com cerca de 20 dias de vida abandonam o ninho. A alimentação inclui sementes, frutas e pequenos insetos e aracnídeos. São pássaros pequenos, com cerca de 13 centímetros, e podem ser encontrado desde o sul da Bahia, ao sudeste e sul do Brasil, chegando até o Paraguai e nordeste da Argentina. Gosta de matas densas. Uma curiosidade sobre o tangará é o dimorfismo sexual: diferenças físicas não sexuais acentuadas. O macho, por exemplo, tem penas azuis com uma cauda preta e um topete vermelho na cabeça. Já a fêmea tem plumagem verde escura e cauda mais longa, o que a torna maior do que o macho. Foto: Fabio Olmos |
Leia também

O pônei da Ursula e o destino dos lobos europeus
Ou como movimentos pessoais podem ameaçar uma espécie memorável e o equilíbrio ecológico de todo um continente →

The conservation of the lesser anteater in the Pantanal depends on protecting the giant armadillo
New research reveals the hypothesis that the burrows left by giant armadillos serve not only as shelters but also as feeding sites for anteaters →

Futuro é uma palavra feminina
A luta pela paridade de gênero e maior equidade em todos os espaços é também uma questão ambiental ou mais do que isso, uma questão de sobrevivência →