Uma baleia jubarte foi encontrada morta, no final da tarde de terça-feira (24), no Parcel das Pareces, um conjunto de recifes próximo a Abrolhos, no litoral sul da Bahia. O registrofoi feito por um turista que passava pelo local e fotografou o animal. Trata-se do primeiro encalhe no litoral baiano em 2012. De acordo com a veterinária Adriana Colósio, do Instituto Baleia Jubarte, era um macho juvenil.
“A jubarte já estava em avançado estado de decomposição e optamos por não fazer a avaliação in loco para evitar que o sangue e o óleo da gordura atraíssem tubarões, o que poderia colocar a equipe em risco e causar acidentes”, conta a veterinária. Ela explica que quando o animal é encontrado vivo, é feito todo o esforço para devolvê-lo ao mar com saúde. “No caso do animal morto é feita uma avaliação, além da coleta de material para análise”, explica.
Com o início da temporada de baleias jubarte no Brasil, que vai até o mês de novembro, aumentam as ocorrências de encalhe da espécie. Este ano, são esperadas 10 mil baleias jubarte no litoral brasileiro. Para atender casos de encalhes de baleias, golfinhos, focas ou lobos-marinhos, o Programa Resgate do Projeto Baleia Jubarte, financiado pela Petrobrás e feito em parceria com o Projeto Mamíferos Aquáticos, possui um serviço de emergência por telefone, que funciona 24 horas por dia.
Os números para alertas são: (71) 3676-1463 e (71) 8154-2131, na Praia do Forte (73) 3297-1340 e (73) 8802-1874, em Caravelas. |
Leia também
Comissão aprova abate de 1.104 baleias por aborígenes
Turismo ecológico é a nova indústria das baleias
Cruzeiro científico fotografa e monitora jubarte
Jubartes encalhadas
Leia também
A divulgação é o remédio
Na década de 1940, a farmacêutica Roche editou as Coleções Artísticas Roche, 210 prospectos com gravuras e textos de divulgação científica que acompanhavam os informes publicitários da marca →
Entrevista: ‘É do interesse da China apoiar os planos ambientais do Brasil’
Brasil pode ampliar a cooperação com a China para impulsionar sustentabilidade na diplomacia global, afirma Maiara Folly, da Plataforma CIPÓ →
Área de infraestrutura quer em janeiro a licença para explodir Pedral do Lourenço
Indígenas, quilombolas, ribeirinhos, peixes endêmicos e ameaçados de extinção serão afetadas pela obra, ligada à hidrovia exportadora →