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Empresários contra aquecimento global
Empresários reunidos hoje (25) em São Paulo entregaram aos ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) uma Carta aberta sobre Mudanças Climáticas com propostas sistematizadas do setor produtivo ao governo. Entre as exigências contidas no documento estão: que o Brasil assuma uma posição de liderança nas negociações da Conferência Mundial do Clima, em dezembro, defenda a simplificação dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo – investimentos de países desenvolvidos em tecnologias limpas em países em desenvolvimento para geração de créditos de carbono -, apóie a criação de mecanismos de incentivo ao pagamento pela manutenção da floresta em pé, publique estimativas anuais de emissões nos vários setores e, a cada três anos, faça um inventário de emissões de gases de efeito estufa.
Esta é a primeira vez que empresários se unem à sociedade civil organizada para realização de um movimento conjunto. Não é para menos, o setor será um dos grandes impactados com a adoção de metas de reduções na emissão de gases de efeito estufa. Mas além de exigências, os empresários também assumiram compromissos que serão importantes, se realmente implementados, como a publicação anual de seus inventários de emissões e relatório de ações de mitigação, atuação junto à cadeia produtiva para que todos os envolvidos também se comprometam à reduzir, e inclusão de ações de baixo impacto como prioritárias nas propostas de investimento das empresas.
Entre as empresas que assinaram a Carta apresentada hoje estão a Aracruz, Andrade Gutierrez, Camargo Correa, CPFL, Grupo Pão de Açúcar, Odebrecht, Suzano, Nutrimental, Vale e Votorantim,