Em ofício endereçado ao presidente do Ibama Roberto Messias, o governo de Rondônia levanta novas questões sobre o conturbado licenciamento da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, maior afluente do Amazonas. Confira o documento aqui. Entre as falhas cometidas pelo consórcio Enersus (Suez, Eletrosul, Chesf e Camargo Corrêa), está a falta de pedido para inundação da Floresta Estadual de Rendimento Sustentável do Rio Vermelho, ausência de estudos sobre o real tamanho da área a ser alagada (o governo estadual aponta mais de dez quilômetros quadrados), além da falta de outros documentos e desrespeito à legislação. Todos motivos suficientes para a não concessão das licenças para início das obras, o que o Ibama já fez. Ministérios públicos Federal e Estadual já recomendaram a suspensão das licenças, inclusive pela mudança em cerca de nove quilômetros no local da barragem, sem novos estudos de impacto ambiental.
Leia também

Associação Rede Brasileira de Trilhas elege nova presidência
Nova diretoria-executiva para o biênio 2025-2027 terá como presidente Júlio Meyer, gestor de unidades de conservação estaduais do Pará →

Entidades criticam pessoas morando e caçando em parques e outras unidades de conservação
Manifesto reuniu mais de 100 assinaturas. Reservas naturais como os Parnas Guaricana e da Serra do Itajaí também serão alvos de acordos entre autarquias federais →

A conservação do tamanduá-mirim no Pantanal passa pela proteção ao tatu-canastra
Pesquisa inédita revela hipótese de que as tocas deixadas pelos tatus servem não apenas de abrigo, mas também de ponto de alimentação para os tamanduás →