Os 113 países signatários da Convenção para Conservação de Espécies Migratórias (CMS) das Nações Unidas assinaram um acordo proibindo a caça, pesca e/ou abate de sete espécies de tubarões considerados ameaçados de extinção. Estes são o grande tubarão branco Carcharodon carcharias (conhecido como “o majestoso” pelos mergulhadores), o tubarão-baleia Rhincodon typus, o tubarão-peregrino Cetorhinus maximus, o cação-de-espinho Squalus acanthias, o anequim Isurus oxyrinchus e o anequim-toninha Isurus paucus.
A IUCN lista 32 espécies de tubarões e raias como ameaçados de extinção, resultado da sobrepesca que tem dizimado os oceanos nas últimas duas décadas. O Brasil não é signatário da CMS, embora nossa frota pesqueira mate números significativos de ambas as espécies de anequins. Nossos pescadores também levaram outras espécies, como o cação-quati, várias espécies de cação-anjo e o viola à beira da extinção. Estas espécies seriam melhor protegidas por zonas de exclusão de pesca, como as há muito propostas para o litoral do Rio Grande do Sul.
Leia também
Entrando no Clima#40 – Florestas como forças de estabilização climática
Podcast de ((o))eco fala sobre como as florestas têm ganhado espaço nas discussões da COP 29 →
ONU espera ter programa de trabalho conjunto entre clima e biodiversidade até COP30
Em entrevista a ((o))eco, secretária executiva da Convenção Sobre Diversidade Biológica (CDB) da ONU fala sobre intersecção entre agendas para manter o 1,5ºC →
Livro revela como a grilagem e a ditadura militar tentaram se apoderar da Amazônia
Jornalista Claudio Angelo traz bastidores do Ministério do Meio Ambiente para atestar como a política influencia no cotidiano das florestas →