Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace, avalia o resultado como “um novo salto de competitividade da geração eólica, que começa a apresentar preços compatíveis com os de usinas hidrelétricas. As eólicas negociaram cerca de 2 mil MW e agora, somando-se ao potencial de crescimento do setor que já era previsto para 2013, teremos mais de 7 mil MW de energia eólica na matriz brasileira em três anos, montante que equivale a meia usina de Itaipu”.
Os empreendimentos negociados contemplaram os estados da Bahia (266 MW), Ceará (104 MW), Maranhão (499 MW), Minas Gerais (40 MW), Mato Grosso do Sul (98 MW), Pernambuco (78 MW), Piauí (76 MW), Rio de Janeiro (530MW), Rio Grande do Norte (53 MW), Rio Grande do Sul (492 MW), Rondônia (450MW) e São Paulo (60 MW). Estima-se uma movimentação financeira, nos contratos de compra e venda entre geradores e distribuidores, de R$ 29,14 bilhões no prazo de 20 e 30 anos.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, em entrevista coletiva ao final do Leilão, afirmou que o resultado do processo de contratação foi amplamente positivo, já que não houve uma categoria de energia que tenha dominado o mix de contratação (veja o resultado das fontes contratadas na tabela abaixo).
![]() |
Leia também

O papel das mulheres no combate à crise climática
Clima também é questão de gênero – Podcast Planeta A aborda como os impactos das mudanças climáticas atingem homens e mulheres de forma diferente →

O que é Adaptação Climática
Conheça o significado da expressão “adaptação climática” e como ela acontece na prática →

Para conter a inflação, é preciso olhar para a floresta
Manter nossas árvores em pé não é somente uma política ambiental, mas também um pilar estratégico para a segurança econômica do país →