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Curso EducaÇÃo Ambiental Na EducaÇÃo Infantil
Data:
14/04/2018 das 00:00:09 às 17:00:00
TÍTULO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL
COORDENAÇÃO; Lourdes Brazil
LOCAL DE REALIZAÇÃO: Centro de Educação Ambiental Gênesis
CARGA HORÁRIA: 8h
INVESTIMENTO; R$ 80,00 (incluindo almoço e certificado)
O curso será realizado no Centro Gênesis, que fica localizado em uma área remanescente de Mata Atlântica com 40.000m². Trata-se de um "laboratório vivo" que conttibuiu para a ocorrencia de Experiencias Significativas de Vida e sensibilização ambiental
De uma maneira geral a Educação ambiental- EA, não vem sendo praticada na maior parte das escolas brasileiras . No ensino fundamental o que pode ser observado é um reducionismo da EA às atividades de sensibilização ou de percepção ambiental, geralmente orientados pela inserção de conteúdos da área de biológica, ou atividades pontuais no Dia do Meio Ambiente, do Índio, da Árvore, realização de feiras, ou visitas à parques e reservas. Tais atividades são importantes e necessárias, mas não são suficientes. Elas são o inicio de um processo que deve perpassar todas as disciplinas em todos os níveis de ensino. SANTOS(2003); MEDINA(2005).
Em relação a educação infantil a situação é mais crítica. Uma pesquisa exploratória[1] realizada em 35 escolas de Educação Infantil da Região Metropolitana do Rio de Janeiro mostrou que para a maior parte dos professores este assunto deveria ser abordado mais tarde, no ensino fundamental, quando as crianças pudessem entender melhor a “problemática ambiental”. Uns poucos, apesar de terem interesse no assunto, não sabiam como abordá-lo. Alem da não realização da EA as crianças da EI são mantidas distante da natureza e seus elementos. Pesquisas realizadas por Tiriba mostram que isso acontece, seja em áreas urbanas ou rurais. É o emparedamento, como ela denomina o fato das crianças permanecerem trancafiadas. “Observando o modo de funcionamento de creches e pré-escolas, em centros urbanos e até mesmo em zonas rurais, pude perceber que as crianças são emparedadas: são mantidas a maior parte do tempo, em espaços fechados, as rotinas não contemplam suas necessidades/desejos de movimentarem-se livremente nos pátios sob o céu em contacto com o sol, a terra, a água. Raramente de pés descalços, nas áreas externas brincam sobre chão predominantemente coberto por cimento ou brita; e só se aproximam da água para beber e lavar as mãos e rostos. Tomar banho de mangueira, brincar de comidinha, dar banho em boneca, fazer barquinho para colocar na correnteza das valas quando chove... nada disso é corriqueiro, ao contrário é exceção!” Tiriba (2008;23)
Essas são questões que nos incomodam e fazem com que procuremos fazer do espaço da educação infantil um espaço de mobilização para a construção da sustentabilidade
O curso é constituido por duas parte: uma teórica e outra prática. Na primeria ão apresentados os pressupostos da educação ambiental e na segunda, atividades de educação ambiental, tendo como referencia jardins, viveiros e hortas.
O curso será ministrado por profissionais com vasta experiencia em educação ambiental no Brasil e no exterior
Lourdes Brazil Drª em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pela UFRJ
Jacqueline Guerreiro - Especialista em educação ambiental, coordenadoras de redes de educação ambiental no RJ e Brasil
[1] A pesquisa foi realizada em 2009 com alunos e alunas da disciplina Espaços Pedagógicos e Práticas de Educação Ambiental, do curso de Pedagogia da Faculdade Batista do Rio de janeiro
COORDENAÇÃO; Lourdes Brazil
LOCAL DE REALIZAÇÃO: Centro de Educação Ambiental Gênesis
CARGA HORÁRIA: 8h
INVESTIMENTO; R$ 80,00 (incluindo almoço e certificado)
O curso será realizado no Centro Gênesis, que fica localizado em uma área remanescente de Mata Atlântica com 40.000m². Trata-se de um "laboratório vivo" que conttibuiu para a ocorrencia de Experiencias Significativas de Vida e sensibilização ambiental
De uma maneira geral a Educação ambiental- EA, não vem sendo praticada na maior parte das escolas brasileiras . No ensino fundamental o que pode ser observado é um reducionismo da EA às atividades de sensibilização ou de percepção ambiental, geralmente orientados pela inserção de conteúdos da área de biológica, ou atividades pontuais no Dia do Meio Ambiente, do Índio, da Árvore, realização de feiras, ou visitas à parques e reservas. Tais atividades são importantes e necessárias, mas não são suficientes. Elas são o inicio de um processo que deve perpassar todas as disciplinas em todos os níveis de ensino. SANTOS(2003); MEDINA(2005).
Em relação a educação infantil a situação é mais crítica. Uma pesquisa exploratória[1] realizada em 35 escolas de Educação Infantil da Região Metropolitana do Rio de Janeiro mostrou que para a maior parte dos professores este assunto deveria ser abordado mais tarde, no ensino fundamental, quando as crianças pudessem entender melhor a “problemática ambiental”. Uns poucos, apesar de terem interesse no assunto, não sabiam como abordá-lo. Alem da não realização da EA as crianças da EI são mantidas distante da natureza e seus elementos. Pesquisas realizadas por Tiriba mostram que isso acontece, seja em áreas urbanas ou rurais. É o emparedamento, como ela denomina o fato das crianças permanecerem trancafiadas. “Observando o modo de funcionamento de creches e pré-escolas, em centros urbanos e até mesmo em zonas rurais, pude perceber que as crianças são emparedadas: são mantidas a maior parte do tempo, em espaços fechados, as rotinas não contemplam suas necessidades/desejos de movimentarem-se livremente nos pátios sob o céu em contacto com o sol, a terra, a água. Raramente de pés descalços, nas áreas externas brincam sobre chão predominantemente coberto por cimento ou brita; e só se aproximam da água para beber e lavar as mãos e rostos. Tomar banho de mangueira, brincar de comidinha, dar banho em boneca, fazer barquinho para colocar na correnteza das valas quando chove... nada disso é corriqueiro, ao contrário é exceção!” Tiriba (2008;23)
Essas são questões que nos incomodam e fazem com que procuremos fazer do espaço da educação infantil um espaço de mobilização para a construção da sustentabilidade
O curso é constituido por duas parte: uma teórica e outra prática. Na primeria ão apresentados os pressupostos da educação ambiental e na segunda, atividades de educação ambiental, tendo como referencia jardins, viveiros e hortas.
O curso será ministrado por profissionais com vasta experiencia em educação ambiental no Brasil e no exterior
Lourdes Brazil Drª em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pela UFRJ
Jacqueline Guerreiro - Especialista em educação ambiental, coordenadoras de redes de educação ambiental no RJ e Brasil
[1] A pesquisa foi realizada em 2009 com alunos e alunas da disciplina Espaços Pedagógicos e Práticas de Educação Ambiental, do curso de Pedagogia da Faculdade Batista do Rio de janeiro
Endereço:
Rua tenente Elias magalhaes, 140 - Colubandê - SAO GONCALOCEP: 24744560 - Please Select (